Para entender as estratégias por trás do marketing de influência, é preciso primeiro compreender que este tipo de marketing, por mais novo que seja, também precisa de planejamento e principalmente, de conhecimento.
Embora a maioria dos grandes influenciadores já trabalhe de forma mais madura, ainda existem muito criadores de conteúdo digital que não sabem a real responsabilidade dessa função. Muitos ainda são remunerados com produtos e presentes e acreditam que esta é a maior vantagem da profissão.
Por isso, quem trabalha nesse mercado também tem a responsabilidade de educar, pra evitar que influenciadores recém-chegados acreditem que esta postura é adequada quando o assunto é criar conteúdo de valor para marcas, porque de fato, não é assim que se trabalha.
Além da etapa de planejamento, fazem parte do trabalho com marketing de influência, a identificação dos perfis que irão trabalhar com determinada marca, a integração dos conteúdos e a adequação do roteiro ao conteúdo já produzido pelo criador de conteúdo.
Existem casos que exemplificam claramente a falta que tudo isso faz em uma estratégia de marketing de influência, como a história da influenciadora Arii, com mais de 2,6 milhões de seguidores que não conseguiu vender 36 camisetas para uma marca com a qual fez uma colaboração. Entender que seguidores nem sempre são clientes faz parte do entendimento do negócio e muitos ainda, por não se enxergarem como marca, não compreendem isso de forma clara.
Outro caso bastante interessante, e que nos mostra que essa profissão ainda precisa de muita assessoria, é o do empresário californiano Joe Nicchi, dono do food truck de sorvetes CVT Soft Serve, que em entrevista ao The Guardian, se posicionou como uma empresa que não gosta de influenciadores. “Somos os influenciadores anti-influenciadores.” Essa declaração gerou um buzz tão grande que a empresa conquistou sua própria influência, alcançando mais de 20 mil seguidores no Instagram. Isso se deu porque Nicchi estava cansado de receber propostas de permutas de sorvetes em troca de divulgação. Ele fez uma foto segurando um cartaz com a mensagem “influenciadores pagam o dobro” e postou com a legenda: “Nós realmente não nos importamos se você é um influenciador, ou quantos seguidores você tem. Nós nunca lhe daremos um sorvete grátis em troca de um post em sua página de mídia social. É literalmente um item de US$ 4 … Bem, agora é US$ 8 para você”.
Situações como essas acontecem diariamente, tudo por conta da falta de profissionalismo que as pessoas do meio ainda encaram essa profissão tão plural. Qualquer um pode se tornar criador de conteúdo, mas poucos tem a disponibilidade de tempo e dinheiro para investir em conhecimento, afim de construir uma boa imagem e desenvolver um trabalho realmente íntegro e diferenciado.
Neste mês, nós inauguramos na agência uma célula para atender e assessoras perfis que possuem a preocupação na hora de produzir um bom conteúdo. Nossa assessoria de influência ajudará criadores de conteúdo a se posicionarem no mercado como marcas, auxiliando na prospecção de clientes e nas entregas de qualidade. Prezamos muito pela qualidade do trabalhos realizados com formadores de opinião, influenciadores, produtores e criadores de conteúdo que levamos até os nossos clientes e que agora faremos do outro lado também.