Olá! Boas vindas a 2022 aqui na nossa coluna FH. Ano este que começou um tanto quanto agitado, pela COVID, com a família inteira em confinamento, e por já estarmos borbulhando de novidades na INSANE, desde o primeiro dia. Por falar nisso, acho que poucas vezes falei diretamente da minha empresa aqui, mas quero trazer muito mais conteúdo do nosso dia a dia para cá futuramente. E, sem mais delongas, esse texto é inspirado em nossa primeira troca no grupo do whatsapp do ano.
Você já ouviu falar das empresas Teal?
Antes mesmo de chegar na definição Teal é preciso entender que a hierarquia, estruturas de medo e até submissão estão (graças às deusas) em declínio. E por essa mentalidade, lá em longínquos 2014, Frederic Laloux trouxe em seu livro “Reinventing Organizations: A Guide to Creating Organizations Inspired by the Next Stage of Human Consciousness” uma grande reflexão sobre a reinvenção das formas de trabalhar.
A publicação se tornou um marco e trouxe consigo a teoria da integralidade de Ken Wilber, que representa os níveis de consciência de das empresas desde um modelo primitivo (red) até o Teal resultado de toda essa evolução. Encontrei esse gráfico bem legal da Pence para ilustrar abaixo e detalhes de cada estágio aqui.
Portanto, uma empresa Teal é o futuro das organizações, o nível mais avançado de consciência, mas nem tão pouco o último estágio. E, nessa empresas, a autogestão, totalidade e propósito evolutivo são os valores mais importantes da jornada. Muito próximo do que nós da INSANE sempre acreditamos e tentamos aplicar, por isso do print das mensagens que mandei no whats da diretoria insana. Aqui, desde 2014, acreditamos muito no nosso propósito, no propósito evolutivo do nosso time, no empoderamento… Enfim, podemos não estar plenamente no profundo azul Teal, mas dá aquele quentinho no coração ver que a gente vem trilhando o caminho certo.
E por que um movimento?
“Será que é possível criar organizações livres de patologias que aparecem tão frequentemente nos ambientes de trabalho? Livres de politicagem, burocracia e rivalidade? Livres de stress e exaustão? Livres de resignação, ressentimento e apatia? Livre das exibições do topo e do trabalho penoso da base? Será que é possível reinventar as organizações projetando um novo modelo que torne o trabalho mais produtivo, gratificante e cheio de significado? Será também possível criarmos ambientes de trabalho significativos — escolas, hospitais, negócios e organizações sem fins lucrativos — onde nossos talentos possam florescer e nossas vocações serem honradas?”
Com esse início de capítulo do livro Reiventando as Organizações, de 2014, que conto um pouquinho da história desse movimento que nasceu através das páginas de Frederic Laloux.
A publicação chegou ao Brasil em 2017 em um esforço de financiamento coletivo para a impressão de apenas 3 mil cópias, com tradução feita por 80 interessados. O sucesso foi tamanho que uma nova campanha de financiamento foi realizada para a distribuição em livrarias. Um projeto incrível, colaborativo e transformador. Não acha?
Pra finalizar: Quero saber se você acha que é possível criar uma maneira mais significativa de trabalhar?