A pandemia não foi problema para as startups, especialmente no Brasil, que chegou a 14.065 empresas abertas, representando um aumento de 207%, segundo dados mais recentes da Associação Brasileira de Startups (ABStartups).
Além disso, de acordo com a Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity (ABVCAP) os investimentos em startups chegaram a R$ 33,5 bilhões em 2021 no País, três vezes maior que em 2020.
Aceleração para o crescimento
Iniciar uma startup e mantê-la não é tarefa fácil, sendo que muitos empreendedores tecnológicos buscam constante evolução visando atrair novos investidores, para assim amplificar e escalar ainda mais o negócio.
Muitas startups, de diversos países, passaram pelo programa de aceleração do Founder Institute, maior plataforma de aceleração early stage (em estágio inicial) e lançadora de startups do mundo, com o objetivo de aprender, crescer e fazer seus negócios serem mais seguros e resilientes.
“O foco do Founder Institute é no empreendedor e no compartilhamento das boas práticas no Brasil e no mundo. Apesar de ser globalizado, o instituto é muito mais desenvolvido localmente, por meio dos diretores e mentores. São eles que moldam toda essa troca recíproca em todo o mundo. E a aplicação desta metodologia em todos os países é muito positivo”, comenta o diretor do Founder Institute São Paulo, Marco De Biasi.
Crescimento das startups no Brasil
O Founder Institute disponibilizou a lista global das 50 startups que mais cresceram após a conclusão do programa de aceleração. Entre elas estão as brasileiras Contraktor, BR Polen e SleepUp, essa, um assistente pessoal que auxilia na melhoria da qualidade do sono com tratamentos virtuais personalizados e monitoramento biométrico contínuo. Fundada por Renata Redondo Bonaldi, a empresa recebeu aporte de R$ 2 milhões no ano passado.
Experiência brasileiras com o Founder Institute
Fábio Tomaz, diretor de operações da Energy Review, que usa a tecnologia para revisão de faturas de energia, gestão e identificação de oportunidades de redução de gastos, disse que, para aplicar mudanças de inovação necessárias para o crescimento do negócio, precisariam de orientações adequadas.
“Estávamos trabalhando em um modelo tradicional e analógico no nosso negócio, com o tempo percebemos que sem inovação e transformação nas operações não sobreviveríamos no mercado por mais tempo. Percebemos a necessidade de digitalizar nosso business para obter escala e de criar novos modelos de negócio, e nada melhor do que fundar uma startup para isto. Porém, verificamos que, para entender conceitos e aplicar métodos que permitisse essa mudança, precisávamos de mentorias de qualidade”, afirmou o empreendedor que fez o Founder Institute São Paulo para lançar sua startup.
Já Sanderson Pajeú, fundador e CEO da naPorta, startup de logística inteligente em favelas, contou que a participação no programa do Founder Institute abriu novas possibilidades para ele.
“Na época, eu era sócio de um e-commerce, porém sempre me sentia estagnado naquela rotina. Ao participar dos eventos do FI, fiquei vislumbrado pelo ecossistema e a possibilidade de fazer algo realmente que fosse impactante para a vida das pessoas e empreendedores”, esclarece.
E ambos, que cruzaram o caminho do Founder Institute de formas distintas, tiveram boas indicações do programa.
“Pesquisando na Web sobre aceleradoras, encontramos o Founder Institute com boas recomendações e grande abrangência. Então, decidimos participar de uma reunião de graduação na turma de 2019. Lá, além de entendermos melhor o escopo do programa, pudemos conhecer um dos diretores, o Marco De Biasi, que esclareceu várias dúvidas e nos reforçou o convite”, relembrou Fábio.
De outra maneira, e com aconselhamento de uma grande empresa de tecnologia mundial, Sanderson chegou ao instituto. “Através de uma indicação, havia submetido um projeto para um programa de fundadores da Google. Como não fui aprovado, o time de seleção fez a indicação para que eu participasse da aceleração do FI para amadurecer minha ideia de negócio”, relata o CEO da naPorta.
Os dois fundadores, que indicam o programa de aceleração do Founder Institute para outros empreendedores, contaram um pouco sobre os benefícios que a capacitação trouxe para as suas startups.
“Aplicando os métodos e lições aprendidas no curso do programa, pudemos aprender as melhores estratégias para a Energy Review. Não apenas os conceitos apreendidos e incorporados, mas também a aplicação de sugestões de mentorias que foram tomadas, nos permitiram enxergar nossa proposta em um modelo disruptivo e altamente escalável. Além disso, fomos inseridos em Pitchdays, Rodadas de Investimento Anjo, Eventos nacionais e internacionais para Startups, e o network adquirido é impagável”, avaliou Tomaz.
“O programa foi quase que um mini MBA para mim. Totalmente mão na massa, onde pude testar minha capacidade, não só de execução, mas também de resiliência e evolução. No primeiro idea review, o conceito inicial foi descartado e pivotei para um negócio totalmente diferente, o qual estamos desenvolvendo e vendo crescer a cada dia, graças a todo preparativo de planejamento e questionamentos que os mentores realizam, que nos incentivam a pensar em todos possíveis cenários e pontos de vistas para melhorar a nossa proposta de valor e modelagem do produto”, complementa Sanderson.
E são estas experiências e ensinamentos empreendedores que Marco ressalta como resultado final do Founder Institute. “O fundador da startup pode ser ótimo como executivo, mas ter suas deficiências enquanto empresário. O ativo das startups são pessoas e elas precisam estar preparadas para tudo o que acontecer. Nós facilitamos estas trocas de experiências e compartilhamento de vivências dando suporte para que os profissionais envolvidos nas empresas se tornem melhores como empreendedores e ajudem a evoluir o ecossistema”, finaliza De Biasi.
Para se candidatar ao Founder Institute basta acessar o link da inscrição, clicando aqui!