A Creator Economy vem crescendo exponencialmente. Essa área transaciona cerca de US$ 108 bilhões por ano e a previsão é que o tamanho total do mercado de criadores ultrapasse um trilhão nos próximos anos. Com esse aumento, cresce também o número de pessoas produzindo conteúdo para as redes diariamente.
A profissão pode parecer simples, mas não é. Leo Soltz, CEO da One Big Media, mediatech especializada em desenvolver e impulsionar creators por meio de modelo de sociedade com os canais, explica que é preciso muita dedicação para se destacar e conquistar audiência nas redes sociais.
Para apoiar quem quer investir neste mercado no próximo ano, o especialista dá quatro dicas que ajudarão a aumentar a audiência e o engajamento nas redes.
1. Esteja atento aos formatos em destaque
De tempos em tempos o consumo nas redes sociais muda e certos formatos ganham destaque. A bola da vez são os “shorts” – vídeos com pequena duração. Mas não é porque são curtos que o material não precisa ser bom. Vale se dedicar para produzir com qualidade de conteúdo e técnica. Grave materiais exclusivos para a plataforma escolhida e se valha dos recursos disponíveis como filtros, fundos, trilhas, efeitos e hashtags atentando-se sempre de fazê-los no formato vertical. Preocupe-se com as challenges lançadas que podem colocar seu vídeo em destaque nas trends dos APPs e não se esqueça que sua história precisa ter início, meio e fim. E lembre-se: um “short” não passa de 1 minuto de duração (rs) .
2. Torne a análise de dados sua melhor amiga
Quando você posta um conteúdo nas redes sociais você terá acesso aos dados de performance daquele post e para que eles servem? Para guiar o seu trabalho de creator. É analisando essas métricas que você consegue entender o que o seu público gosta, qual o formato faz mais sentido e até como o algoritmo está enxergando o que você produz. É importante testar diferentes formatos e ideias criativas e utilizar os dados a seu favor para fazer essa análise constante. Um exemplo disso é ficar atento a importância do watchtime e não somente likes e outras métricas tradicionais. Nesta hora o ideal é entender a força daquilo que você posta e o tempo em que as pessoas se dedicaram a permanecer por ali. Essa sim é uma métrica relevante. “Egometricas” como inscritos e likes estão cada vez mais em baixa. fique atento.
3. Escolha a plataforma que deseja focar
Criar conteúdo para uma plataforma é um grande desafio, produzir para várias redes ao mesmo tempo é ainda mais difícil. Isso não quer dizer que é impossível manter contas em diferentes plataformas, porém isso irá exigir mais dedicação e equipe. Meu conselho é que você escolha uma plataforma para chamar de sua e, para escolher, é importante pensar qual tipo de conteúdo você gosta de produzir e quais redes te trarão mais oportunidade de crescimento. O Kwai, por exemplo, é uma rede em crescimento exponencial no Brasil e tem muito espaço para novos creators construírem sua audiência.
4. Pense que tipo de conteúdo faz sentido você produzir
Não é porque um determinado assunto está bombando que você deve produzir sobre ele. É importante estar antenado às tendências, porém o conteúdo vai ganhar uma audiência relevante quando ele for verdadeiro. O trabalho de creator está muito ligado à Passion Economy (Economia da Paixão, em que as pessoas transformam um hobby em negócio) porque são pessoas produzindo conteúdo sobre aquilo que elas mais amam. Pense no que você gosta e o que você sabe, crie seu nicho e com certeza haverá espaço para você se destacar nas redes.
Sobre Leo Soltz, CEO da One Big Media
Leo Soltz é CEO da One Big Media, mediatech especializada em desenvolver e impulsionar creators por meio de modelo de sociedade com os canais. Bacharel em Administração de Empresas com extensão em Comércio Exterior e especialização em Marketing, Franchising e Estudos de Políticas Públicas, foi sócio e diretor de empresas de comunicação por vinte anos. Na vertical de entretenimento, implementou a festa mais popular de jazz em 10 cidades brasileiras – o Jazz Festival Brasil. No campo da responsabilidade social, foi idealizador da Turma do Cabralzinho, mascotes alusivos ao descobrimento do Brasil – uma positiva união entre entretenimento e educação chancelada pelo Governo Federal, e é também fellow do Espaço Criança Esperança (UNICEF/IBHF). Na última década dedicou-se à vertical de tecnologia investindo capital anjo em projetos nacionais e internacionais e, desenvolvendo e mentoreando startups em conselhos empresariais. Leo Soltz também desenvolveu em parceria com a gigante do setor, IBM, o primeiro reality show de startups do Brasil na web e atualmente também é membro do conselho consultivo da Sinergia, empresa de energia e mobilidade.