O
Brasil já tem,
oficialmente, mais smartphones ativos do que pessoas. A informação é da
30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da FGV
(Fundação Getúlio Vargas) que revelou que há 220 milhões de celulares em
funcionamento no país contra 207,6 milhões de habitantes.
Quando se leva em conta todos os dispositivos móveis, os números são
ainda mais impressionantes. Segundo o levantamento, até o final de
maio serão 306 milhões de aparelhos portáteis em uso em todo o Brasil.
Não à toa, a
popularização dos smartphones e o acesso à internet são os responsáveis
pela transformação dos hábitos de consumo e devem continuar
impactando a maneira pela qual as pessoas adquirem novos produtos.
Segundo a ShopFully, plataforma de geolocalização especializada em shoppers, que faz o acompanhamento de toda a jornada de
compra do consumidor, do planejamento à aquisição, influenciando o fluxo de clientes nas lojas físicas, 82% dos consumidores pesquisam produtos na web, comparam
preços e depois concretizam a compra na loja ou e-commerce.
Por esse motivo, o varejo
segue no processo de transformação digital. Indo de encontro aos tradicionais tabloides impressos que apresentavam os produtos de modo
genérico e sem muitas novidades quanto ao formato – apenas 25% dos folhetos distribuídos são lidos
-, o setor supermercadista adota um caráter mais
assertivo e segmentado no intuito de conectar seus produtos em promoções
ao que o consumidor está, de fato, buscando. Nesse sentido,
segundo dados da plataforma, a tecnologia passa a ser uma aliada das
empresas não só para guiar o consumidor ao longo do processo de
aquisição de qualquer bem de consumo, através de análises precisas de
big data, mas para gerar uma economia significativa na ordem de
50%, sem contar os compromissos com a sustentabilidade.
É o caso da rede italiana
Pam, que otimizou o mix impresso
+ digital, em parceria com a ShopFully no país, e registrou uma economia de 50% e a Myer, rede australiana que, por conta do COVID-19, deixou fazer encartes
impressos e passou a usar a tecnologia da ShopFully para comunicar suas ofertas. No Brasil, redes como Makro, também apostam no formato que tende a fortalecer ainda
mais a
sua interação
com os consumidores.
Além disso, em função do cenário da pandemia, muitos consumidores estão
com receio de pegar os materiais impressos
por conta do risco de contaminação. Nesse sentido, o encarte digital se
mostra como alternativa para que o varejista mantenha as suas
ofertas em evidência e o fluxo ativo de clientes nas lojas e
e-commerces.
De acordo com Fernanda
Ribeiro, country manager da ShopFully no Brasil, “os desafios são
gigantes, mas o potencial do mercado brasileiro é imenso, uma vez que o
consumidor está sempre em busca de praticidade, inovação, melhores ofertas e novos produtos”, explica.