O conceito de dark stores vem crescendo rapidamente no Brasil, com clientes que buscam bom atendimento e respostas rápidas, possibilitando compras quando eles quiserem, de onde estiverem.
Na prática, funcionam como um centro logístico e de distribuição, em que as empresas recebem os pedidos pela internet ou de contato de atendimento, registrando toda essa movimentação em um sistema próprio para isso. Normalmente, mais de um pedido pode ser coletado ao mesmo tempo, o que otimiza o trabalho dos colaboradores. Após o processo de separação dessas encomendas, ficam automaticamente disponíveis para a retirada.
De acordo com Eduardo Maia, CTO da GTI Plug, o principal fator de atenção para os investidores é o prazo de entrega. “O tempo em que esses produtos irão chegar nas casas desses consumidores é muito relevante, uma vez que os clientes esperam uma entrega rápida. Os modelos mais comuns são os de entrega no mesmo dia, em até 24 horas, ou para o dia seguinte”, relata.
A partir dessa premissa, todo o processo de entrega das dark stores acontece utilizando uma frota própria da empresa ou por meio de uma transportadora especializada em logística, facilitando e agilizando esse regime.
O especialista revela que esse modelo de negócio começou no Reino Unido e se espalhou para o resto do mundo devido a facilidade que oferece aos seus consumidores. “Esse conceito oferece melhor experiência de compra ao cliente, tanto pela praticidade, quanto pelo bom atendimento e entrega rápida. Por esse motivo, a solução vem se popularizando tanto em vários países”, explica.
A loja em si funciona como um ponto para armazenagem dos produtos, possuindo um layout próximo ao de uma loja física comum, mas com aprimoramento para movimentação dos produtos.
Maia pontua que geralmente as unidades ficam localizadas em pontos estratégicos nas cidades. “Isso gera melhor alcance para o público consumidor e traz a possibilidade de menores custos de entrega. Dependendo da modalidade escolhida, pode ser um ponto atrativo para investidores”, finaliza o CTO da GTI Plug.
Eduardo Maia é graduado em Ciência da Computação, pós-graduado em Gerenciamento Estratégico de Projetos pela Universidade Fumec e tem MBA em Finanças Corporativas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, certificado no MPS.BR (P1-MPS.BR) e implementador MPS.BR (P2-MPS.BR), melhoria no processo de software. Tem atuação em relevantes projetos de desenvolvimento de softwares em grandes organizações. É responsável técnico e tecnológico da GTI PLUG.
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