A Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados está discutindo um Projeto de Lei que regulamenta a publicidade de bebidas com elevado teor de açúcar. Entre essas bebidas, os refrigerantes.
Segundo o Projeto, caso os níveis de açúcar ultrapassem a recomendação da ONU Organização das Nações Unidas) e da OMS (Organização Mundial da Saúde), a propaganda deverá conter um adendo alertando sobre os riscos de se consumir o produto em excesso.
Contudo, o que chama atenção, é que este Projeto de Lei discute também os patrocínios no esporte. Existe, inclusive, a possibilidade da proibição das marcas de refrigerante em patrocinarem eventos, modalidades e times esportivos.
Segundo o COB, Comitê Olímpico Brasileiro, a medida seria péssima para o esporte, que acabaria sendo o verdadeiro prejudicado, visto que com o cenário econômico brasileiro atual os patrocínios têm se tornado cada vez mais difíceis de se achar.
Dados da Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas), marcas de refrigerantes patrocinam hoje três times de basquete, 13 de futebol e 27 atletas em 23 modalidades diferentes.
Destaque para a Coca-Cola, patrocinadora oficial da Copa do Mundo, que investiu cerca de R$ 14 bilhões, entre 2012 e 2016, para a realização das Olimpíadas do Rio, no ano passado.