Investimentos nas healthtechs triplicaram no primeiro trimestre deste ano e mercado farmacêutico deverá crescer 10% em 2021
A pandemia da Covid-19 causou uma revolução no setor de saúde e, em meio a uma súbita transformação digital, as healthtechs se depararam com a oportunidade de trazer soluções ágeis e práticas para a sociedade. Assim, recursos como compras on-line, telemedicina, entre outros, tornaram-se o cerne da estratégia deste setor.
Diante deste cenário, a epharma, plataforma pioneira em gestão de benefícios em medicamentos no Brasil, anuncia o seu novo posicionamento no mercado, com rebranding e ampliação do portfólio com meta de dobrar seu tamanho em dois anos e ultrapassar os R$ 2 bilhões de economia na compra de medicamentos até 2023.
As novidades estão em três grandes áreas de foco: a introdução de produtos que aumentem o engajamento da grande base de beneficiários; o lançamento de novas modalidades de benefícios e medicamentos, mais aderentes a realidade a partir da pandemia de Covid-19, considerando mais de 48 milhões de vidas com cobertura de planos de saúde; e, por fim, a expansão da operação de medicamentos especiais, trazendo uma solução muito mais abrangente na jornada do paciente de doenças de alta complexidade, que movimenta R$ 50 bilhões.
Em breve, por exemplo, os usuários da epharma poderão comprar presencialmente ou on-line nas redes de farmácias credenciadas, sempre obtendo o desconto de beneficiado, por meio do plano de saúde, empresa ou pelo laboratório farmacêutico. Até então, o benefício valia apenas para as compras no balcão da drogaria.
Com isso, a empresa busca engajar muito mais os usuários finais, fomentando negócio e tráfego qualificado junto às redes parceiras e alcançando os que preferem a comodidade das compras digitais. O objetivo final é promover uma nova experiência aos consumidores, com acesso mais direto aos múltiplos benefícios.
“Somos uma plataforma inovadora e agimos como grande facilitadora no acesso à gestão de benefícios, por meio de parcerias com mais de 30 mil farmácias e 1,3 mil clínicas e laboratórios credenciados. Ao longo desses 20 anos de atuação, criamos não apenas conexão, como também a missão de sermos protagonistas a partir desse momento de grande mudança”, destaca Eduardo Mangione, CEO da epharma, que tem a Vale entre seus principais clientes.
“Entendemos o que o nosso público realmente busca e, desta forma, recriamos a empresa inovando no portfólio e prestando um serviço mais consultivo e customizado. Nesse novo formato, vemos a possibilidade de engajarmos muito mais nossos clientes e parceiros, e alcançarmos um novo público, sobretudo os jovens, que prefere a comodidade das compras digitais. O objetivo final é promover uma nova experiência aos consumidores, com acesso mais direto aos múltiplos benefícios que entregamos”, completa Mangione.
Nova marca
Como parte estratégia da virada de marca, a epharma faz uma série de ações especiais de branding, como vídeo manifesto que conta toda história da empresa e da nova marca. “Nosso esforço na estratégia de comunicação está em apresentar essa nova epharma, consolidada como elo do ecossistema de saúde, inclusive para o público final, pois o nosso foco, até então, era no relacionamento B2B”, destaca o CEO da empresa.
Serão apresentadas ao mercado campanhas segmentadas nas redes sociais, com destaque a nova proposta de valor da marca. E, para finalizar essa transição, a epharma encerrará a virada da marca com vídeo especial com a participação dos seus mais de 350 colaboradores, que respondem a pergunta: o que este momento de transformação da epharma significa para você?
“Estamos em pleno movimento para ampliar nossa atuação B2B para um olhar B2B2C, buscando otimizar as jornadas dos clientes dos nossos clientes para melhorar as experiências e tirar as fricções que diminuem o engajamento dos beneficiários. Desta forma, recriamos a empresa da experiência do usuário final para trás, inovando nosso portfólio de maneira descentralizada e prestando um serviço muito mais consultivo e customizado, e uma marca, que representa toda oxigenação do momento da saúde”, finaliza.
Mercado em franco crescimento
Pesquisa realizada pela plataforma de inovação de startups Distrito mostrou que as healthtechs brasileiras tiveram aumento de investimentos no primeiro trimestre do 2021. No total, foram arrecadados US$ 91,7 milhões, valor equivalente a 85% do total investido no último ano e 324% maior em comparação ao mesmo período de 2020.
Além disso, o mercado farmacêutico deverá crescer 10,13% este ano, segundo o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) e as vendas on-line, que dobraram entre 2019 e 2020, deverão seguir em alta, segundo especialistas do setor.
Com uma receita bruta de mais de R$ 100 milhões em 2020, a epharma visa superar este ano os R$ 750 milhões de economia na compra de medicamentos para os beneficiados registrados no ano passado. A epharma movimenta mais de R$ 3 bilhões/ano em transações financeiras no mercado de varejo farmacêutico (PMB – IQVIA). Com o rebranding e o novo modelo de negócios, a expectativa é dobrar de tamanho nos próximos dois anos.