Análise do programa da GNT "Quanto vale esse Doce?"

Hoje de manhã, assisti junto com a Aline o programa da GNT chamado “Quanto vale esse Doce?” e decidi compartilhar aqui no LinkedIn uma reflexão que mostra o quanto a visão de branding pode contribuir e impulsionar qualquer negócio.

Para quem nunca assistiu ao programa, como era o meu caso, segue um resumão: é uma competição de confeitaria e empreendedorismo que coloca confeiteiros profissionais diante de um desafio: preparar um doce delicioso, mas, principalmente, terminar o dia com mais dinheiro do que a concorrência. O doce escolhido foi o Pão de Mel.

O programa falou bastante bastante sobre os temas de PREÇO, PRODUTO, CONCORRÊNCIA e até a COMUNICAÇÃO de cada pessoa no momento de apresentar seus produtos.

Os elementos do marketing, como preço, produto e concorrência, têm um impacto direto no branding. Eles contribuem para a percepção que os consumidores têm da marca, sua proposta de valor e seu posicionamento no mercado. Uma boa estratégia de branding considera esses elementos para construir e projetar uma imagem diferenciada da marca.

O candidato nº 1 se apoiou no conceito do PÃO DE MEL CLÁSSICO. Perceba que ele já destacou o seu diferencial. O conceito clássico estava presente nos ingredientes e no visual artesanal do produto.

A candidata nº 2 baseou-se no conceito do PÃO DE MEL LÚDICO/DECORADO pelo lado de fora, ou seja, o visual do produto seria o diferencial para atrair as pessoas no primeiro momento. Isso não anula a qualidade do produto, que também foi elogiada. Percebam que essa estratégia é a mesma que a embalagem representa nas gôndolas de supermercado.

A candidata nº 3 baseou-se no conceito do PÃO DE MEL COM ALTO VALOR EXPERIÊNCIA DA MORDIDA/NO SABOR E INGREDIENTES SOFISTICADOS, mas não tinha uma apresentação tão chamativa quanto a nº 2.

O QUE VOCÊ PODE APRENDER COM ESSE CASO

Defina seus diferenciais com base no que você tem de melhor, mas não esqueça de ouvir as pessoas que trabalham com você e consomem o seu produto. Muitas vezes, o que nós enxergamos não é o que as pessoas percebem. (Lá na @toomorrow.. nós definimos com base em pesquisas e apresentei #exemplospráticos no último evento)
Comunique a sua história e diferenciais de forma consistente. Após a definição no item acima, você já sabe “O QUE FALAR”, “PARA QUEM FALAR”. Considerando as três pessoas, uma delas era bem tímida e a outra, uma boa vendedora que contava a história do seu produto. Pensando em marca e comunicação, a competidora nº 2 teria uma vantagem se soubesse distribuir bem a sua comunicação e manter a sua consistência sobre o que falar e repetir.
Utilize essa definição estratégica/seus diferenciais para orientar tudo o que você vai fazer com a sua marca. Por exemplo, o conceito CLÁSSICO.

Se eu fosse o estrategista dessa empresa, sugeriria que tudo relacionado à marca se ancorasse nesse conceito: o nome/logotipo da marca, a decoração/arquitetura da loja, apresentação dos produtos na vitrine, a roupa dos colaboradores, o tipo/material do cardápio, as palavras poderiam ser escolhidas a dedo, entre tantas outras iniciativas para reforçar esse conceito: eventos de degustação, parcerias com marcas que compartilham dos mesmos valores/estética clássica, conteúdo educativo entre outros. Por último, questões básicas como treinamento para os vendedores e claro, uma ótima experiência de compra, seja no local físico ou digital.

Se essas reflexões fizeram algum sentido para você, compartilhe com alguém que gostaria de ler essa opinião em pleno domingo, rs! Pense que ela pode ser aplicada em qualquer tipo de negócio ou área.

Grande abraço