O Brasil é o quarto país que mais consome produtos do setor de cosméticos no mundo e o mercado não parou de crescer durante a pandemia de Covid-19. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos o setor teve um crescimento de 5,7% em vendas no primeiro quadrimestre de 2021, quando comparado ao mesmo período de 2020. Além disso, a categoria de Perfumaria alcançou 22% de alta, sendo o destaque para a sub-categoria Perfumaria Feminina, representando 26% de aumento nas vendas.
Tais dados nos mostram a importância do setor de cosméticos para a economia brasileira. Por essa razão, a Zeeng, plataforma de monitoramento competitivo no ambiente digital, por meio de uma visão holística das redes sociais, web analytics e conteúdo noticioso, em parceria com o Portal Panorama Farmacêutico, lançam estudo inédito com o objetivo de entender a performance digital das marcas fabricantes no país. Dessa vez a plataforma analisou a atuação dos publishers no ambiente digital, sua evolução e estratégias ao longo dos últimos três meses.
Avon, O Boticário, Eudora, Jequiti e Nivea são as cinco marcas melhores classificadas no ranking da plataforma, que levou em consideração 20 grandes empresas. Quando abordamos quem possui maior audiência nas redes, encontramos L’Oréal (36 milhões), Dove (28 milhões) e O Boticário (26 milhões). Juntas, as 20 marcas possuem um ativo social de 250 milhões.
Segundo o estudo, o Tweet (33,4%) é o formato mais utilizado nas redes, seguido de imagem (30,3%) e vídeo (22,3%). “Percebemos que os players apostaram em um contato direto com o usuário, principalmente no Twitter, mas o Instagram continua sendo a rede que mais engaja, com pouco menos de 8 milhões de interações. Além disso, as marcas apostaram também em estratégias de marketing de influência, como é o caso da Avon, que se destaca com as campanhas com a ex-BBB Juliette entre os posts mais engajados do Instagram e Twitter”, comenta Eduardo Prange, CEO da Zeeng.
A análise da Zeeng sobre a performance dos websites aponta que se destacaram no ranking global os que possuem e-commerce e que, em média, a taxa de rejeição dos 20 players analisados é de 25,2%, mostrando bastante interatividade em suas páginas.
Os conteúdos noticiosos relacionados às marcas analisadas também mostram que além de pautas de beleza e cuidados pessoais, assuntos como diversidade e sustentabilidade também se destacam, mostrando a interação dos players com temas sociais de extrema importância.
“Podemos concluir que as grandes empresas de cosméticos no Brasil estão atentas aos principais temas da atualidade e preocupadas não apenas em vender produtos, mas sim criar conexões e identificação com seus públicos”, conclui Prange.