Fazer um e-mail chegar à caixa de entrada de um destinatário é um desafio constante. Principalmente neste momento de pandemia, em que torna-se ainda mais importante otimizar os programas e garantir que uma mensagem chegue ao seu público, seja para oferecer um produto ou serviço ou transmitir uma comunicação mais direcionada. E são muitos os elementos que se integram para garantir uma operação bem-sucedida. Com tantos fatores envolvidos, a Validity, fornecedora de soluções de e-mail líderes do setor – Return Path, BriteVerify e 250ok, criou um checklist com as principais táticas que podem auxiliar no sucesso de uma campanha de email marketing.
Enviar e-mails a partir de um endereço de IP dedicado – Em um endereço de IP compartilhado, não há controle sobre a reputação do remetente. E ter um remetente problemático no endereço de IP pode causar falhas de entregabilidade para todos. Sempre que possível, é indicado utilizar um endereço de IP dedicado que proteja sua entregabilidade.
Saber a pontuação de remetente (Sneder Score) – A pontuação de remetente é como um nota que informa, aos provedores de e-mail e filtros de spam, o quão confiáveis e desejados são os e-mails do remetente. Ela pode variar de 0 a 100 e muda diariamente, portanto, verificá-la antes de clicar no ‘enviar’ pode evitar surpresas na entregabilidade.
Identificar métricas de reputação problemáticas – Os provedores de e-mail analisam uma série de sinais, e não só o conteúdo, para determinar se as mensagens serão direcionadas à caixa de entrada ou de spam. Eles incluem a taxa de reclamação, a quantidade de endereços não existentes aos quais um e-mail é encaminhado, blocklists, spamtraps e centenas de outros. Para identificar rapidamente os fatores com os quais será necessário lidar, antes do envio de uma campanha, é importante verificar se todas as métricas de desempenho foram consideradas e avaliadas.
Assegurar que links de cancelamento de inscrição estejam funcionando e visíveis – Um link de cancelamento de inscrição em plena operação não é apenas algo simpático, é a lei. A LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados brasileira exige que todos os links de cancelamento de inscrição estejam válidos e funcionais e que não requeiram um login para o cancelamento.
Autenticar domínio de envio – A autenticação ajuda a identificar a propriedade de um domínio de e-mail e é a primeira etapa para proteger uma marca contra fraudes. Após autenticar com SPF e DKIM, deve-se criar um registro DMARC para que os e-mails sejam autenticados corretamente e gerem alertas quando houver falhas de autenticação e atividade fraudulenta.
Resolver reclamações dos assinantes – Sempre que um assinante marca seus e-mails como spam ou lixo, é possível receber, por e-mail, um relatório que inclui uma cópia do endereço que fez a queixa. Se há um grande fluxo de e-mails enviados, uma solução automatizada pode facilitar esse processo. A solução Universal Feedback Loop, do Everest, da Validity, facilita o processo de inscrição em muitos dos feedback loops públicos.
Conhecer os assinantes – Se o remetente não conhecer seu público, terá dificuldade para criar uma ótima experiência para os assinantes. Profissionais de email marketing que relatam taxas de abertura acima da média, crescimento de receita e melhoria na eficácia dos e-mails, também, conhecem melhor seus assinantes. Isso inclui qual e-mail o cliente está utilizando, quando ele é aberto, por qual dispositivo móvel ou navegador são lidos e, também, de qual geolocalização.
Conhecer a lei – Como empresa, é essencial cumprir todas as leis e regulamentações aplicáveis. Cada país tem uma legislação própria relacionada a práticas de e-mail e dados. É imprescindível cumprí-la na íntegra para onde quer que os e-mails sejam enviados e não somente de onde a empresa emissora está localizada.
• Estados Unidos da América: CAN-SPAM (Lei de Controle de Ataque de Pornografia Não Solicitada e Marketing) de 2003 e CCPA (Lei de Privacidade do Consumidor da Califórnia)
• Canadá: CASL (Lei Canadense Antispam)
• União Europeia: GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados)
• Austrália: Lei Antispam de 2003
• Brasil: LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados)
Manter atenção às blocklists – Com mais de 300 blocklists disponíveis publicamente, bons remetentes asseguram nunca estarem listados em nenhuma delas. É importante passar todo o conteúdo por um verificador de URLs automatizado, além de uma ferramenta de busca de blocklists, a fim de descobrir possíveis problemas antes do envio dos e-mails.
Entrar em listas de permissões (Safe lists) – Com reputação comprovada, remetentes em listas de permissões recebem benefícios especiais que podem incluir filtragem menos rigorosa e limitação zero, além de outras vantagens, que resultam em taxas maiores de entrega em caixa de entrada. Alguns provedores de e-mail operam suas próprias listas de permissões e oferecem esses benefícios apenas aos seus próprios usuários. O Everest, da Validity, oferece uma lista de permissões universal — A Certificação — com benefícios de diversos provedores de e-mail.
