Muitas empresas, desde os pequenos negócios disruptivos até as grandes marcas mais tradicionais, falam sobre inclusão e diversidade em seus valores e princípios, mas quando analisamos alguns dados de perto podemos ver que a situação é diferente do que é divulgada. Quando analisamos especificamente a comunidade autista, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 85% estão fora do mercado de trabalho.
Pensando especificamente nas pessoas neurodivergentes, como são chamadas as pessoas autistas, e nesse cenário adverso, a aTip nasceu durante a 1ª edição do Autismo Tech, conhecido anteriormente como Challenge Autismo, um hackathon com foco em gerar impacto para a comunidade autista. Na época, a aTip tinha como posicionamento ser uma plataforma que acompanhava a evolução da criança autista, contudo, com o passar do tempo, o time fundador foi percebendo que a comunidade autista adulta é extremamente desassistida a nível de inclusão principalmente no mercado de trabalho.
No começo de 2021, foi tomada a decisão de mudar o rumo da empresa, com o objetivo de ser o elo entre organizações e a comunidade autista adulta, promovendo esse vínculo de forma saudável e harmoniosa. Caio Bogos, fundador e CEO da aTip, comenta que com essa mudança de propósito vieram grandes impactos e novidades para todos, “a marca e identidade foram alteradas, a fim de refletir essa nova realidade e propósito: promoção incansável da Neurodiversidade”.
Atualmente a empresa conta com um portfólio de soluções de inclusão, a fim de auxiliar as empresas em seus processos. Em 2022 foram mais de 600 bolsas de estudo distribuídas, mais de 30h de conteúdo para empresas parceiras e 60 mil prêmios distribuídos no Autismo Tech 2023. “Para as próximas edições e projetos seguiremos promovendo as relações entre a comunidade neurotípica e as empresas da maneira mais assertiva possível, incentivando a inclusão verdadeira de pessoas autistas nos ambientes corporativos”, conclui Caio Bogos.
