O Sistema Fecomércio RJ (Sesc RJ e Senac RJ) irá promover uma série de ações que iniciam em janeiro e seguem ao longo de 2021, a fim de envolver as pessoas em um clima de positividade que permeie o novo ano e ajude a superar o difícil 2020. Intervenções urbanas, festival de luzes, exposições itinerantes, maratonas virtuais, cursos adaptados ao “novo normal”, Prêmio Fecomércio de Cultura e uma edição especial do Prêmio Fecomércio RJ para identificar e reconhecer empresas que fizeram a diferença em suas áreas de atuação e na sociedade são exemplos da iniciativa Rio de Mãos Dadas.
“Nosso objetivo é reforçar o compromisso com milhares de pessoas em todo o estado. Fortalecer a importância dos serviços de cultura, educação, capacitações, ações sociais e oportunidades oferecidos pelo Senac RJ, pelo Sesc RJ, pela Fecomércio RJ e pelo IFec diariamente. Queremos levar para a população fluminense a mensagem de esperança, superação, otimismo e união para o novo ano”, explica Antonio Florencio de Queiroz Junior, presidente do Sistema Fecomércio RJ.
Para lançar a primeira fase desse movimento, o Sistema Fecomércio RJ, em parceria com a Editora Globo, vai realizar no próximo dia 25 de janeiro, uma live com a presença de Cláudio Castro, governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro; Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro; Antonio Queiroz, presidente da Fecomércio RJ; Michael Nagy, diretor do Fairmont Rio de Janeiro Copacabana; e Fernando Blower, presidente do SindRio e diretor-executivo da ANR – Associação Nacional dos Restaurantes. Com mediação da colunista do Globo Míriam Leitão, o encontro virtual será transmitido das 10h às 12h no YouTube e Facebook do jornal O Globo e no Facebook do jornal Extra.
Todas essas ações vão ao encontro de propostas discutidas em setembro de 2020, durante o Movimento Rio em Frente, que pautou iniciativas na área de segurança pública, saúde e educação para a recuperação do estado, com a participação de diversos atores da sociedade.
As atividades que poderão ser conferidas a partir de janeiro serão uma cortina de luzes na Lagoa Rodrigo de Freitas e intervenções urbanas, expostas em diversos bairros da cidade: Copacabana, Largo da Carioca, Mercadão de Madureira, Barra da Tijuca, Aterro do Flamengo, Lagoa Rodrigo de Freitas, Central do Brasil, Calçadão de Campo Grande, Tijuca e Arpoador.
Cortina de Luzes – A Lagoa Rodrigo de Freitas receberá uma projeção mapeada de luzes e vídeo em cortina de água com mais de 12m de altura. A atração poderá ser vista entre os dias 22 e 24 de janeiro, a partir das 19h.
Intervenções urbanas – Esculturas de fibra de vidro em formato de duas mãos, com mais de 2 metros de altura e decoradas por 10 artistas locais, irão transformar o ambiente urbano em uma galeria, que ficará à mostra no período de 20 de janeiro a 21 de fevereiro. A ação será realizada em duas etapas: escultura com mãos afastadas, representando as privações impostas pela pandemia do Covid-19, e a junção das mãos no dia 29 de janeiro. Esta última fase será o retrato da campanha Rio de Mãos Dadas, um símbolo de esperança da retomada de contatos, planos e afetos em 2021.
Sobre os artistas
Agrade Camíz (Camila) – cresceu no conjunto habitacional IAPC, localizado às margens da favela do Jacaré na Zona Norte carioca e produz intervenções na rua há 9 anos, pintando murais, graffitis, passando inicialmente pela pichação. Atualmente desenvolve pesquisa sobre estética do subúrbio do Rio de Janeiro, utilizando expressões, formas e signos da cultura local e da habitação popular.
Bruno Awful – graduando em Artes Visuais pela UERJ, desenvolve uma produção visual que formaliza seu olhar sobre relações de fissuras entre cidade, humanidade, corpo e poder em artifícios visuais viscerais, por meio da pintura, gravura e da produção de objetos.
Cláudia Lyrio – a artista natural do Rio de Janeiro, pesquisa o ciclo da vida e a natureza em uma narrativa onde a paisagem emerge como protagonista e o pensamento da cor é um dos eixos de significado. É formada em Pintura e Letras (ambas pela UFRJ), tem Especialização em História da Arte e Arquitetura no Brasil (PUC-Rio) e Mestrado em Literatura Brasileira (UFRJ).
Igor Nunes – graduado em Design Gráfico pela ESPM, no Rio de Janeiro, e em Pintura e Desenho, pela A.R.C.O., em Lisboa, Portugal. Integrou diversas exposições coletivas nos dois países. Em 2015 ganhou o prêmio Spoleto ArtRua e em 2020 pintou um mural em um antigo armazém tombado na Zona Portuária do Rio. O artista investiga o que há para além do muro, explora o espaço urbano, questões relacionadas à subversividade, a quebra de ordens pré-estabelecidas, o deslocamento geográfico e a crítica social.
Loo Stavale – artista, mestranda em Processos Artísticos Contemporâneos pela UERJ, bacharel em Gravura pela Escola de Belas Artes/UFRJ. Participou de ações e exposições como ArtRua – Mostra de Arte Urbana, ocupação periódica do muro do Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, Boreart, Sesc Tijuca e Festival de Inverno no Sesc Teresópolis, Deu na Telha no Complexo do Alemão, CMHO, entre outras.
Márcia Falcão – artista plástica graduada em Pintura pela UFRJ. Um dos temas recorrentes em seus trabalhos tem sido a problemática feminina vista através de experiências pessoais tendo o Rio de Janeiro como cenário, ora belo e poético, ora violento e assustador. Passeando pelo grotesco assume a linguagem figurativa como meio para transmitir críticas à contemporaneidade.
Maria Amélia Diegues – formada em Paisagismo pela escola de Belas Artes da UFRJ, transita por diversas técnicas, algumas artesanais como aquarela, lápis de cor, serigrafia, assim como em computação gráfica. Seu trabalho é colorido e de formas orgânicas ligadas à natureza como flores, vegetais e animais. Influência da sua formação original e de sua vivência com as coisas da cozinha e confeitaria muito presentes em sua vida.
Mario Band’s – indicado ao Prêmio Pipa 2017, realiza obras marcadas pelo intenso uso da geometria e precisão no trabalho das cores, luzes e sombras. Utiliza a técnica do Grafitti para deslocar elementos, atrair, confundir e trair o olhar do espectador com a inserção de novas formas, nos diversos suportes que utiliza.
Robnei Bonifácio – Formado em Gravura pela Escola de Belas Artes da UFRJ e mestre em Linguagens Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRJ, vive, trabalha e transita entre Rio e Nova Iguaçu. Em seu trabalho investiga maneiras de dialogar com espaço urbano por meio de desenhos, pinturas, propostas educativas e intersociais, abordando o subúrbio como território central para a produção de afetos
Yhuri Cruz – artista visual e escritor, nascido em Olaria, no RJ, em uma família de matriz afro-brasileira. Seu trabalho consiste em promover a intersecção entre sua herança ética e estética familiar, anticolonialidades e esferas privilegiadas e transgressoras do campo artístico. Desenvolve sua prática a partir de criações textuais, visuais e proposições instalativas e performativas, que dialogam com sistemas de poder, crítica institucional, relações de opressão, encenações de cura, resgates subjetivos e violências sociais reprimidas ou não resolvidas.