Durante os dias 03, 04, 05 aconteceu o Lumx Hack powered by ETH Rio, primeiro hackathon da Lumx que contou com diversas parcerias e o apoio do Ethereum Rio, em um movimento de estimular novas soluções blockchain e desenvolvedores.
A parceria ofereceu às três equipes finalistas a oportunidade de um pitch ontem (15) no Ethereum Rio, em que apresentaram seus projetos desenvolvidos durante a maratona a uma banca de jurados especialistas no universo blockchain/web3.
Amanda Marques, CMO da Lumx, fala sobre a experiência do primeiro hackathon produzido pela startup “O LumxHack foi a maneira que encontramos de incentivar desenvolvedores e profissionais de diferentes áreas de atuação a criarem soluções utilizando a blockchain de forma simples e acessível. Juntamos parceiros incríveis para trocar, capacitar e esclarecer sobre a gama de soluções e oportunidades que temos agora e no futuro ao utilizar blockchain para resolver problemas reais ou até mesmo para pensar em novos negócios que já nascem com uma camada de inovação ativa e útil. Foi incrível ver o nível dos projetos que recebemos e a diversidade de pessoas de diferentes cantos do Brasil tendo seu primeiro contato com o tema e conseguindo realmente construir soluções viáveis”, diz Amanda.
O evento teve a proposta de provocar os participantes a explorarem as fronteiras da tecnologia blockchain e desvendar novas possibilidades, desenvolver soluções disruptivas e impulsionar a inovação no ecossistema digital. A Lumx, através da maratona, reforça a missão de oferecer oportunidades a profissionais capacitados ao disponibilizar o seu protocolo e ferramentas necessárias para que os projetos promissores ganhem espaço no ecossistema.
Representando a equipe vencedora Freedom Chains, Kesney Lucas Ferro, explica o projeto apresentado, “é focado em ajudar o sistema carcerário na forma que ele é agora para trazer mais transparência. O nosso objetivo é que todo tipo de comportamento do preso seja registrado on chain para que tenha mais controle desses acessos e mais controle do que está acontecendo dentro daquela instância, e assim evitar qualquer possível corrupção que possa acontecer. E também utilizar de um modelo de IA que desenvolvemos para reunir todo esse conteúdo e sumarizar para ajudar no processo de, por exemplo, conseguir alvará de soltura, habeas corpus e documentar todo esse processo de ressocialização”, diz Kesney.
A Freedom Chains recebeu premiação de US$5.000, já o prêmio total para as equipes finalistas foi de US$9.500, além de US$10.000 em grants no Lumx Protocol, além dos desafios extras dos parceiros e blockchains envolvidas no LumxHack.
Outra equipe finalista, com o projeto PULSE, se posicionou na construção de uma ferramenta que auxilia no engajamento de comunidades, dentre elas a Ipê City, primeira startup city brasileira. Mariana Godoy, membro da Khiza DAO, representante da equipe que estava no Ethereum Rio, falou sobre a intensidade da maratona, “a experiência nesse meu segundo hackathon, com o projeto Pulse, foi muito intensa pois tudo aconteceu em apenas três dias. É incrível todo o aprendizado envolvido e a capacidade de realização que percebemos ter. O time foi formado online e mesmo sem nos conhecermos fomos capazes de desenvolver uma solução para um problema real e ser finalistas. Projetos com grande potencial nascem nesse tipo de competição”, reforça Mariana.
Já Wellington Moura, representante do time Bee Layer, descreveu o projeto, “nosso projeto proporciona uma solução para diminuir os golpes com cartão, o chargeback, de empresas que provêm meio de pagamento, sendo eles aplicativos, plataformas. A nossa ideia é conseguir reduzir o impacto do chargeback para essas empresas”, afirma Wellington.
A edição da Ethereum Rio deste ano, aconteceu no Porto Maravalley e contou com diversos paineis além do pitch do hackathon. De acordo com o organizador, Antonio Neto, o evento aconteceu com bastante rapidez, embora tenha sido desafiador. “Em dois meses conseguimos estruturar tudo e reforçamos o poder da comunidade com toda a colaboração. O hackathon se alinhou muito com nossa proposta, que foi de mostrar os cases bem sucedidos e as oportunidades, o movimento da comunidade, de como tudo está acontecendo, além da importância da união, porque não é simples educar, fazer o caminho correto e construir soluções que de fato resolvem problemas”, revelou Antonio.
Durante os três dias, as equipes estiveram imersas nas atividades dos seus projetos, sendo contempladas com capacitação e aprendizados através de workshops e mentorias oferecidos pela Lumx e seus parceiros: Chiliz, Tanssi, Polygon e Scroll. Todos os patrocinadores do LumxHack, além de apoiarem financeiramente os projetos, criaram trilhas específicas e desafios extras dentro do Hackathon. Foi uma oportunidade única de conexão com grandes blockchains do ecossistema.