Por Eduardo Fonseca
Imagine uma empresa que usa algumas estratégias de marketing digital para alavancar suas vendas, mas mesmo assim não consegue alcançar seu objetivo. Então, o que deu errado? A princípio, é normal pensar que as ferramentas utilizadas não são eficientes. Porém, olhando o cenário como um todo, é fácil enxergar que o problema pode estar na elaboração de todo o planejamento, desde o estudo sobre o cliente até a processo para pôr em prática as ações definidas.
É muito importante sempre explorar a fundo as áreas de uma empresa para entender a melhor forma de agir em determinada situação. Vale ressaltar, que o marketing é só a porta de entrada em uma empresa, é a partir dele que é possível desenvolver soluções que impactam e influenciam todas as outras áreas. O conceito de profound marketing é exatamente esse, ele propõe imergir na cultura e processos de uma empresa, identificando gaps e oportunidades para só então, definir o melhor caminho e seguir com uma estratégia personalizada.
Umapesquisarecente da Segment, plataforma de dados, apontou que 44% dos consumidores se tornarão compradores recorrentes se tiverem uma experiência de compra personalizada. Além disso, 49% das pessoas adquiriram um produto que não pretendiam depois de receberem uma recomendação personalizada de uma marca. Porém, desenvolver e implementar uma estratégia de marketing personalizada é algo que requer tempo, recursos e execução, como qualquer iniciativa focada em resultados. Sendo assim, a análise da organização não pode ser superficial, caso contrário o rendimento esperado nunca será alcançado. Por isso é importante focar em três pilares: Diagnóstico, Planejamento e Execução.
O diagnóstico é de suma importância para todo o plano, pois com ele é possível entender profundamente como está a empresa, identificar qual área tem algum problema e assim definir qual a melhor solução para sanar essas necessidades. Para isso, é realizada uma auditoria 360º de todas as atividades digitais de uma organização, incluindo treinamentos e workshops de marketing e vendas. Com o diagnóstico em mãos é só partir para a segunda fase, o planejamento. Nessa etapa as ações são focadas em entregas personalizadas, é aqui que escolhemos qual será a linha a ser seguida e em qual vertente devemos focar para atingir o público-alvo.
A próxima fase é a execução, que é feita de maneira contínua para que as melhorias também sejam constantes. Durante todo o processo, é imprescindível atualizar seus objetivos e suas ações. Isso porque, os mercados, clientes e seus concorrentes estão em constante mudança. Dessa forma, sua estratégia de atuação também deve ser atualizada.
Além disso, é importante entender o que os concorrentes estão fazendo, analisar os motivos e como está sendo feito para construir uma estratégia mais assertiva de mercado. Essa revisão também possibilita entender pontos positivos e negativos, bem como a adoção de ações que fazem sentido para estas novas necessidades ou o abandono de ações que não façam mais sentido.
O que se pode concluir é que para que as entregas sejam satisfatórias, é necessário ir cada vez mais fundo e questionar qual é a melhor maneira de obter insights mais profundos e desenvolver soluções mais inovadoras. É imprescindível estar pronto para mudar o que não funciona e abrir seus horizontes para novas possibilidades. Seu negócio está pronto para esse mergulho?
*Eduardo Fonseca é CMO da DIWE, primeira agência de profound marketing do país. Criada a partir da fusão das marcas WCK, pioneira em inbound marketing no Brasil, e a Next Idea, foca em digital strategy, a empresa aplica em todas as suas propostas a premissa de estar presente no dia a dia dos clientes, entender sua realidade e propor ações autênticas, passando por um intenso processo de questionamento de escopos moldados a antigos padrões de mercado.