A empresa italiana de materiais esportivos Macron fechou um contrato curioso com a UEFA e irá fornecer os uniformes de seleções menores do leste europeu, a fim de fazer com que suas estruturas se assemelhem mais com as das principais equipes do continente.
O projeto foi lançado em 2007 e chegou à sua consolidação 10 anos depois, em 2017. O contrato assinado pela empresa junto à entidade é valido por quatro anos, divididos em dois ciclos de duas temporadas. De 2018 a 2020 as seleções terão um acordo, que será renovado e valerá de 2020 a 2022.
Nesta primeira parte do contrato, válida até 2020, oito seleções terão seus uniformes desenhados, desenvolvidos e fornecidos pela Macron. São eles: Liechtenstein, Armênia, Belarus, Ilhas Faroe, Chipre, San Marino, Luxemburgo e Andorra.
Essas oito seleções são, até o momento, patrocinadas pela Adidas. E uma cena bizarra chamou a atenção nas eliminatórias da Copa do Mundo da Rússia em 2018. Quatro, destas oito seleções, jogaram com o “mesmo uniforme”, que era uma camisa modelo padrão da Adidas.

Com o contrato a Macron vai desenvolver juntamente com cada confederação um uniforme único e personalizado, para evitar as cenas que aconteceram na última data FIFA, na rodada de junho das eliminatórias.
Além destes, a marca já fornecia materiais esportivos para a Albânia, que participou da última Eurocopa, em 2016. Ainda no mundo das seleções, a Macron desenvolve também o uniforme da seleção de Togo. Na América do Sul a marca ainda não tem representantes no mundo das seleções.
Já no mundo dos clubes a Macron tem presença até na Premier League, com o uniforme do Crystal Palace e Stoke City, e na Libertadores, com o uniforme do Lanús, da Argentina.
A marca faz presença também na elite da Itália, com a Lazio e o SPAL, clube que retornou nesta temporada para a Série A Tim, além de alguns clubes conhecidos de primeira divisão ao redor do mundo, como Club Brugge (Bélgica), Sporting e Vitória de Guimarães (Portugal), Nice (França) e Estrela Vermelha (Sérvia).