Quem nunca ouviu alguma crítica no ambiente de trabalho e se sentiu ofendido? Ou qual líder já não chamou a atenção de um colaborador de uma maneira mais dura e foi taxado de carrasco? Se, por um lado, é importante que os colaboradores se sintam confortáveis em expressar suas ideias – mesmo sendo opostas às propostas de seus líderes – por outro lado, esse comportamento pode ser difícil de ser colocado em prática, já que nossa cultura tem medo do conflito e busca evitá-lo.
Esse cenário representa um extremo desafio para as empresas, que têm demandas cada vez mais crescentes por ampliar a comunicação eficaz e empática. A quarta revolução industrial e as suas perspectivas sobre o futuro do trabalho fazem com que a capacidade de expressão e diálogo seja uma habilidade importante para a solução de problemas corporativos.
Neste contexto, a Leo Madeiras – maior distribuidora de insumos para marcenaria e indústria de móveis do Brasil – contratou a consultoria da House of Feelings (HOF) para realizar um trabalho de Comunicação Não Violenta (CNV) com seus líderes.
O treinamento faz parte de um grande Programa de Desenvolvimento de Liderança, iniciado em 2018 pela Leo. Cerca de 90 pessoas das lojas próprias e parceiras de todo o Brasil, participam do trabalho para criar uma sinergia maior entre as áreas, além de um fluxo melhor de trabalho.
Neste ano, o foco do Programa é: CNV, cultura do cuidado, neurociência, psicologia positiva e felicidade no trabalho. “Dentro deste contexto de treinamento, entendemos a necessidade de desenvolver nos profissionais, habilidades para uma comunicação empática e consciente com as equipes. Por isso, convidamos a HOF para execução de um programa de CNV”, conta Vanessa Fontoura, diretora de RH e Projetos da Leo Madeiras.
A House of Feelings é uma consultoria especializada em sentimentos que auxilia Gestores de Pessoas (RH’s) a desenvolver uma estratégia mais acolhedora e humana.“A CNV é uma prática onde refletimos sobre as nossas necessidades e a do outro, identificando o que está por trás de cada mensagem e da forma de falar por meio da empatia. Ela é especialmente valiosa em situações de conflito, quando alguns líderes tendem a agir de forma autoritária, movidos por emoções que trazem alta carga de agressividade para a comunicação”, ressalta Lísia Prado, uma das sócias da HoF.
O próprio Fórum Econômico Mundial lista a inteligência emocional, negociação, flexibilidade e empatia como algumas das habilidades mais importantes para enfrentar os desafios do mundo corporativo. A comunicação violenta gera desmotivação, reduz o engajamento, o envolvimento e, claro, compromete a entrega das pessoas ao trabalho.
“Ao identificar os sentimentos e as necessidades podemos nos responsabilizar por ele e então falar o que realmente está acontecendo e o que se espera do outro”, explica Virginia Planet, uma das sócias da HOF.
“Estamos muito felizes por realizar esse treinamento com a House of Feelings. Temos certeza que a expertise e a sensibilidade delas agregarão muito a toda equipe”, finaliza Vanessa.