A Humora, startup que combina produtos à base de cannabis e fitoterápicos para bem-estar, foi uma das 10 selecionadas para a 5ª edição do Programa de Aceleração de Startups do Grupo Boticário, voltado para negócios dos segmentos de varejo e beleza nas verticais: fintech, beautytech, retailtech, marcas de produtos e/ou serviços de beleza e bem-estar. Neste ano, o programa recebeu um número recorde de 574 inscrições, e a escolha acompanha o crescimento expressivo do mercado de cannabis no Brasil, que, segundo o anuário da Kaya Mind, especialista em dados e insights sobre o setor, movimentou R$ 853 milhões em 2024 e deve ultrapassar R$ 1 bilhão em 2025.
O avanço do setor também se reflete nos resultados da Humora. Em 2024, a startup registrou um aumento de 650% na receita, e para esse ano prevê superar R$3 milhões de faturamento, após a aquisição do Nu Bloom Botanicals, laboratório californiano de formulações fitoterápicas, verticalizando a produção, dando agilidade e autonomia para novas criações de fórmulas, e acompanhando tendências. Para Ana Júlia Kiss, CEO da Humora, os números demonstram a maturação do mercado. “Estamos vivendo uma virada de chave. A cannabis medicinal tem se mostrado não só alternativa terapêutica, mas uma das maiores oportunidades da década, expandido das aplicações crônicas e visões estigmatizadas para o bem-estar e rotinas do dia a dia”, afirma.
Ao longo dos cinco meses de aceleração, a startup contará com acompanhamento semanal dos gestores do GB Ventures, braço de inovação do Grupo Boticário, garantindo suporte estratégico contínuo e alinhamento na jornada de crescimento. “Desde a criação da Humora, em 2022, esse sempre foi um dos nossos objetivos, e estamos felizes por finalmente termos sido selecionados. Participar desse programa é mais do que um reconhecimento, é uma oportunidade de impulsionar nossa missão de levar bem-estar e informação sobre cannabis medicinal para mais pessoas. E no momento atual, após a verticalização, buscamos novas práticas de produção. Queremos aprender sobre escala, performance, e como criar novos vínculos com os consumidores”, conclui a CEO.
