A partir de 1 de dezembro, o Grupo SBF passa ser dono de mais uma unidade de negócio significativa no universo esportivo e para a atividade econômica do país. Após aprovação do CADE, o grupo concretiza a parceria exclusiva de distribuição com a Nike no Brasil, numa transação de R$1,032 bilhão. A outra propriedade do grupo é a Centauro, que há quase 40 anos faz parte de seu portfólio.
A data marca a integração da operação da Nike e também reposiciona o Grupo SBF, que dá um importante passo dentro da sua estratégia de ser um ecossistema do esporte. Isso significa ter a missão de conectar toda a audiência esportiva a uma infinidade de produtos, marcas, serviços e experiências. Na prática, varejo (Centauro) e distribuição (Nike), por exemplo, serão uns dos pilares do Grupo SBF, que vai expandir sua atuação.
“O esporte tem o poder de transformação. É uma potência que transforma corpos, mentes, vidas. E tenho a satisfação de dizer que ele também vai transformar o nosso negócio, com tantas possibilidades”, ressalta o CEO do Grupo SBF, Pedro Zemel. “A gente adora o varejo e ele é parte fundamental da nossa história. Mas, hoje, é uma das coisas que a gente faz, e não mais o que nos define. Passar a operar a distribuição de Nike no país é um exemplo concreto de uma nova via de crescimento e não pretendemos parar por aqui”, completa o executivo.
A pretensão é ter engrenagens capazes de, por meio da tecnologia e inteligência de dados, entender diferentes públicos e perfis, e produtizar soluções para a jornada desse cliente. E através do investimento em inovação suprir qualquer demanda ligada ao universo do esporte: produtos, conteúdo, saúde, experiências, servicos, games, eventos, academia ou outros espaços destinados a atividades físicas e aplicativos, entre outras variáveis.
“Seremos um grande centralizador das necessidades do consumidor. Um destino do esporte. Ou seja, vamos resolver questões reais dos nossos clientes, através de unidades de negócios independentes, mas sob uma visão de ecossistema do Grupo SBF. Ter Centauro e Nike dentro desse guarda-chuva é um movimento importante, mas apenas o começo dessa história”, acrescenta Zemel, que terá como um grande ativo nessa construção mais de 200 lojas físicas de alto fluxo no país; um tráfego combinado entre sites de mais de 60 milhões de visualizações por mês; a experiência pioneira de integração omnichannel; e a capacidade de conectar parceiros e empresas em suas plataformas, as quais possuem uma base de 20 milhões de clientes.
O Grupo SBF, como holding, passa a ter sede própria no tradicional Edifício Birmann, na Av. das Nações Unidas, em São Paulo. Nesse espaço, com 500 colaboradores, vai concentrar centros de excelência liderados por especialistas de tecnologia – área responsável por dois terços do efetivo -, finanças, pessoas, retail, growth, supply e marketing. Enquanto isso, a Centauro passa a ser comandada pelo VP e General Manager, Claudio Assis (anteriormente diretor de operações) e permanece no escritório da Lapa. Dentro do SBF, a Nike passa a ser distribuída pela Fisia, nova empresa do grupo. Situada na Lapa de Baixo, essa unidade de negócio seguirá liderada por Karsten Koeler, que também assume o posto de VP e General Manager.
A aquisição da Nike pelo Grupo SBF trata-se de uma aliança estratégica, que garante à companhia exclusividade na distribuição dos produtos da marca norte-americana, incluindo roupas, calçados, acessórios, equipamentos e itens licenciados no país. Também fazem parte os canais de venda (online e físico) da Nike localmente, que passam a ser operados pelo grupo.
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