Com o Maracanã sendo utilizado para as Olimpíadas do Rio, no ano passado o Fluminense acostumou seu torcedor a mandar jogos no modesto estádio Giulite Coutinho. Por conta dos baixos públicos no Campeonato Carioca, o cenário continuou assim para o estadual deste ano.
No Campeonato Brasileiro, porém, o Flu voltou ao Maracanã. Foram cinco partidas disputadas no local. Vitórias sobre Santos e Vitória, empates contra Atlético-PR e Flamengo e derrota para o Grêmio. E, além do aproveitamento de pouco mais de 50%, o Maraca trouxe prejuízo.
A média de público de 18 mil pagantes nestes cinco jogos não foram suficientes para cobrir as despesas com o estádio. Com uma média de R$ 680 mil de arrecadação por jogo, o clube não consegue cobrir os gastos de R$ 1 milhão por partida.
A solução encontrada pela diretoria tricolor foi semelhante à que seu maior rival, Flamengo, teve. Enquanto os rubro negros prepararam a Ilha do Urubu para receber o time, o Flu voltou ao Giulite Coutinho, e na noite da última segunda-feira, dia 3, reestreou o estádio no Brasileirão, com um empate por 3 a 3 contra a Chapecoense.
Curiosamente, a estreia do Flamengo na Ilha do Urubu também foi contra a Chape, com goleada de 5 a 1, hat-trick de Paolo Guerrero, show de Diego e um público de 14,6 mil pessoas, com um lucro de R$ 275 mil.
Já o Fluminense, com os 6,4 mil torcedores presentes na partida de ontem, teve uma renda de R$ 161 mil, e, caso as despesas com o aluguel do estádio continuem iguais às do estadual, no começo do ano, o tricolor carioca deve finalmente ter lucro com a realização de uma partida.