Desde que as competições internacionais de seleções existem é de praxe que um país sedie o torneio. Seja na Copa do Mundo, Copa das Confederações, Copa América, Eurocopa ou qualquer outra competição continental e até mesmo as Olimpíadas.
Quem não se lembra por exemplo da Copa no Brasil em 2014. A Copa América Centenário, em 2016, disputada nos Estados Unidos. Ou a Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. Até mesmo a Eurocopa vencida pela Grécia, em Portugal, em 2004. Ou a tão esperada Copa de 2018, na Rússia.
Mas a UEFA decidiu acabar com essa tradição. A Eurocopa, que foi disputada pela última vez em 2016, na França, será sediada em 12 países diferentes na próxima edição, em 2020, para celebrar os 60 anos desta competição. E o Comitê Executivo da UEFA decidiu nesta quinta-feira, dia 7, quais serão as cidades-sede.
A fase de grupos será de cara disputada em 12 países diferentes. Os times que caírem no Grupo A jogarão suas partidas em Roma (Itália), que será palco da abertura da competição, e em Baku (Azerbaijão).
No Grupo B as seleções jogarão em São Petersburgo (Rússia) e Copenhague (Dinamarca); o Grupo C será sediado em Amsterdã (Holanda) e Bucareste (Romênia); já o Grupo D jogará em Londres (Inglaterra) e Glasgow (Escócia); no Grupo E as sedes serão Bilbao (Espanha) e Dublin (Irlanda); por fim o Grupo F disputará seus jogos em Munique (Alemanha) e Budapeste (Hungria).

Depois da fase de grupos, quatro dessas cidades-sedes (Roma, Baku, São Petersburgo e Munique) receberão cada um dos jogos das quartas de final. As duas semifinais e a grande final serão disputadas no estádio de Wembley, em Londres.
Algumas cidades como Estocolmo (Suécia) e Cardiff (País de Gales) foram descartadas pela UEFA, que também excluiu Bruxelas (Bélgica) como uma das sedes. A cidade receberia quatro partidas, que agora serão disputadas em Londres, que passa a ser a cidade que mais receberá jogos, com sete.