Segundo um estudo realizado pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), 2022 encerrou-se com uma expectativa de R$ 30,2 bilhões em movimentação nos orçamentos destinados às atividades do segmento de comunicação no Brasil. O número representa um crescimento de 6% em relação ao ano anterior.
Mesmo diante deste grande fluxo, agências de comunicação analisam ações que são cruciais para este desempenho no mercado, a começar pelo ambiente de trabalho e seus planejamentos internos.
Para Rodrigo Bernardino, CEO do Grupo Mostra de Ideias, uma agência de comunicação com 14 anos de atuação, concentrar-se no aspecto organizacional da empresa é tão importante quanto a atuação externa. “Vimos isso nesse último ano que ao cuidar da nossa equipe na mesma proporção conseguimos uma performance ainda melhor. Enfatizamos treinamentos e oferecemos mais de 500 cursos que contemplam todas as áreas da companhia. Esse detalhe de especialização é fundamental e pode proporcionar um grande enriquecimento profissional; é necessário”.
Além disso, o lado estrutural é outro ponto que obtém muita atenção dos empresários, como investimentos em equipamentos modernos, garantia de acesso às diferentes mídias e conforto no ambiente de trabalho para toda a equipe. De acordo com uma pesquisa feita pela Great Place To Work (GPTW), empresas que possuem uma cultura de inovação representam 74% das melhores instituições para se trabalhar.
“Essa reinvenção é importante em todo o mercado, mas quando falamos de comunicação torna-se ainda mais significativo. Como uma empresa de comunicação, precisamos nos comunicar muito bem internamente para podermos nos comunicar com o externo, e esses pontos são o que fazem a diferença nesse processo. É o cuidado com a equipe que faz essa transformação como um todo acontecer”, afirma o CEO.
Bernardino finaliza: “Este foi um ano extremamente desafiador, já que enfrentamos muitos acontecimentos que abalaram o mundo. Tivemos que acompanhar cada passo e caminhar junto à nossa equipe e ao nosso cliente, e esses pontos nos mostraram como podemos sempre evoluir. Essa cautela e o olhar interno precisam e devem ser parte das empresas”.