Investir na construção de marcas tem ganhado adesão de pequenas empresas, startups e grandes players no mercado brasileiro.
É de suma importância um profissional competente e com experiência para a construção de marcas. Ninguém melhor do que o empreendedor para conhecer de seu negócio, porém, quando o papel de construção está sendo orientado por alguém que se envolve na cultura da empresa e seus objetivos estratégicos, otimiza-se recursos e minimiza-se erros, aumentando a chance de um processo sólido, efetivo e bem sucedido.
Construir uma marca é tão importante porque não é só um logotipo, um nome ou uma identidade visual. Uma marca é um conjunto de sentimentos e experiências que o seu público teve e criou do produto ou serviço que você oferece. O papel da Marca é trabalhar para o seu negócio. Portanto, podemos dizer em uma frase simples que define com clareza: “Marca não é nada do que você vê na sua frente, é tudo que você vê na sua mente”. Aí onde entra o Branding e suas ferramentas.
Construir uma marca vai além de seus produtos e serviços. Ela fala sobre a cultura da empresa, sobre sua representatividade na vida das pessoas e no ecossistema que se está inserida. Construir uma marca é torná-la mais desejada e positiva na mente do seu target e stakeholders, é gerar conexão e engajamento.
Esse movimento já vem sendo notado por grandes players e startups, pesquisas mostram que a maioria das startups entrevistadas (84%) entendem a importância do branding para a estratégia ou geração de valor da empresa. A Natura se destaca nessa construção. Com uma cultura clara e bem propagada, a indústria global dos produtos cosméticos deve alcançar o valor de mercado de nada menos US$ 805.61 bilhões até 2023. Esse número representa uma taxa de crescimento anual composta (o Compound Annual Growth Rate — CAGR) de nada menos que 7.14% entre 2018 e 2023.
Muitos são os prejuízos para empresas que não investem em sua marca. A começar pela comunicação visual. Criar uma marca, um nome, um logo sem ajuda profissional pode acarretar em plágio de logotipos, visto que hoje é possível encontrar vários bancos de imagens gratuitos utilizados por profissionais sem experiência ou mesmo por “designer aventureiros”. Isso tira a autenticidade do produto já que estamos inseridos em um mercado cada vez mais informado e exigente, que tem percepções mesmo que intuitivas de um trabalho profissional de um amador. Além também de ter sérios problemas junto ao órgão regulamentador INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), gerando multas e até a perda de seu nome ou sua marca. Sem contar que marcas que não são construídas não são lembradas, e marcas que não são lembradas são facilmente substituídas por outras.
Deve conter em uma boa marca: um excelente conjunto visual e uma narrativa bem construída em cima de valores claros, fazendo sentido para os acionistas e para o público. Ela precisa comunicar claramente sua razão de existir, o que a motiva, qual suas paixões e como ela poderá transformar vidas.