O número de empresas criadas no Brasil está crescendo de forma acelerada, segundo dados de um estudo feito pelo Empresômetro Inteligência de Mercado, que mostra que entre os meses de janeiro e agosto de 2021, 884.635 novos negócios foram abertos, o que representa um crescimento de 50,35% em relação ao ano anterior. Esse aumento no número de empresas abertas torna o mercado cada vez mais competitivo e cria mais desafios para os empreendedores, e para que as companhias possam conquistar espaço e se destacar desde os primeiros meses é preciso ter estratégias sólidas, baseadas em dados e informações que possam nortear o processo de tomada de decisões.
As novas empresas têm diversos desafios neste cenário que ainda é marcado pelos efeitos da pandemia. Além de todo processo de estruturação das questões financeiras, implementação de processes e gestão de pessoas, acompanhar e entender a realidade do segmento que estão entrando faz toda a diferença. Para garantir a longevidade e o sucesso é essencial ter diferenciais competitivos e contar com a inteligência de mercado e a análise preditiva do setor é uma estratégia importante, como explica o diretor executivo do Empresômetro, Otávio Amaral.
“Atualmente as empresas tem à disposição a possibilidade de contar com os benefícios da união entre a tecnologia de big data, com recursos de inteligência artificial, machine learning e metodologias ágeis para obter uma série de informações que vão fazer a diferença para que as decisões sejam as mais assertivas possíveis. Se uma empresa está começando, por exemplo, optar por vender o produto ou serviço em determinadas regiões, sem que haja uma análise para entender se há demanda e espaço para a comercialização, pode significar uma grande perda, o que comprometerá todo o planejamento”, ressaltou.
Plataformas de business intelligence são capazes de oferecer uma infinidade de informações sobre empresas e comportamento de mercado em todo o território nacional, como é o caso do Empresômetro, que é capaz de coletar, armazenar e processar informações sobre mais de 50 milhões de empresas. Quando reunidas e cruzadas esses dados se tornam cruciais para as estratégias de negócios, auxiliando na personalização das ações de marketing, vendas e desenvolvimento de soluções.
“Essas informações são obtidas por meio de uma metodologia que consiste no cruzamento de dados públicos com as informações tributárias e fiscais das empresas brasileiras. Isso é feito por meio de um banco de dados, que realiza a captura automática de informações públicas da Receita Federal, por meio de solicitações via Lei de Acesso à Informação. Desta forma, é possível identificar potenciais clientes e novos nichos de mercado, compreender o perfil do público-alvo, mensurar o tamanho do mercado em quantidade e faturamento, estabelecer precificação de produtos e identificar o market share de produtos e serviços”, destacou Amaral.
Um ponto importante é que como os dados coletados e processados não são de natureza pessoal, todo este processo segue as normas e diretrizes estabelecidas pela legislação brasileira, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados.
Mesmo diante dos desafios de se empreender no Brasil, o crescimento de empresas abertas demonstra a confiança do empresário, mas é preciso estar atento a volatilidade do mercado para garantir a longevidade dos negócios. “Neste momento a economia está em busca da retomada, do crescimento, e isso pode significar uma grande oportunidade para as empresas, porém para garantir o sucesso na expansão dos negócios é essencial utilizar as informações disponíveis para que a estratégia seja mais assertiva e segmentada. O mercado passou por severas mudanças durante a pandemia, mas vem demonstrando essa retomada, por isso, é importante saber identificar e aproveitar as oportunidades”, finalizou o diretor executivo do Empresômetro.
Sobre o Empresômetro
Fundado em janeiro de 2017, o Empresômetro, empresa de inteligência de mercado, oferece soluções B2B e B2G, que garantem segurança na tomada de decisão para gestores de empresas de todos os portes e segmentos, que almejam crescer com inteligência, por meio da informação estratégica, com o objetivo de reduzir custos e aumentar receitas.
Resultado de um projeto sociotecnológico do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), tornou-se uma spin-off do Instituto, que ao longo dos anos se expandiu e conquistou autonomia. Une a tecnologia de big data, que se caracteriza pela metodologia de cruzamento de dados tributários e fiscais do instituto com inteligência artificial e machine learning, para coletar, armazenar e processar informações sobre mais de 50 milhões de empresas brasileiras.
