A Boa Safra, líder na produção de sementes de soja e com atuação também em outras cultivares, obteve crescimento de 7,26% no valor dos papéis após balanço financeiro do terceiro trimestre divulgado. O valor da ação figura agora em R$14,65, contra R$13,39, antes da divulgação dos resultados. Em análise apresentada pelo Banco BTG, a casa recomenda compra na ação, com preço-alvo de R$ 19.
A corretora ainda afirmou que a Boa Safra reportou resultados fortes, “O EBITDA atingiu R$ 254 milhões, o que coloca a empresa no caminho certo para cumprir nossas expectativas anuais”, avalia o relatório.
O balanço do terceiro trimestre mostra que a Boa Safra obteve crescimento de 12% em sua receita operacional líquida, comparada ao terceiro trimestre de 2022, totalizando R$987 milhões. Ainda de acordo com o relatório, a companhia faz parte do setor de facilitadores do agronegócio, o que permite aos investidores que se exponham à cadeia de valor do agronegócio com base no que acontece antes da exploração agrícola. “Isto oferece, frequentemente, maior potencial de crescimento, menor exposição às oscilações dos preços dos produtos de base e retornos mais elevados em relação aos operadores de terras em geral. A Boa Safra atende a todos esses critérios”, avaliam os analistas do BTG, Henrique Brustolin e Thiago Duarte.
“O resultado foi conquistado mesmo em um período atípico, com cautela por parte dos produtores na compra de insumos por conta das adversidades climáticas. Atribuímos isso a três fatores: investimentos na expansão da infraestrutura e na capacidade produtiva da Boa Safra, a capilaridade e a capacidade de nos aproximar do produtor rural e entregar uma semente de qualidade, e o fato do nosso insumo ser a base primordial para se começar a produção”, analisa Marino Colpo, CEO da empresa.