Ex- Lab Fantasma, hub de cultura urbana administrado pelos músicos Emicida e o Fioti, Felippe Guerra atuou em projetos como o Documentário AmarElo, Movimento Ubuntu e Projeto Silêncio. Hoje, como CEO da Brasis Mídia, hub de mídia e conteúdo voltado a economia criativa, aos projetos de comunicação conectados ao Brasil Real e aos grupos sub-representados, conecta portais de conteúdos a grandes empresas e marcas.
O hub levanta a premissa do conceito de Brasil Real, com o intuito de descolonizar as narrativas. Segundo Felippe, tal conceito é implementado de forma que a diversidade das periferias e narrativas reais do povo brasileiro sejam protagonistas e não invisibilizadas. Fundada em 2018, os principais insights da Brasis é que o Brasil é um país majoritariamente feminino, não branco em sua maioria, ocupado pela classe B e C, impactado pela regiões urbanas. Esse retrato, quando somados, movimentam metade da economia nacional e apontam para uma veia empreendedora.
Integrando portais que trazem a premissa do Brasil real a marcas que visam fazer se aproximar dessas narrativas, a Brasis tem como o destaque a parceria com a Kwai. O intuito era realizar uma cobertura descentralizada do carnaval. Kwai tinha o desafio de entrar nas conversas sobre o carnaval e ser vista como uma grande plataforma de conteúdo, com seu bordão “Bom pra KWAI “ e um extenso investimento nos maiores blocos do Brasil.
A Brasis entrou com a solução de Criar a Pipoca TV e Montar um time multidisciplinar em 3 cidades para levar o melhor do carnaval do Rio, SP e Salvador, com uma transmissão exclusiva e coberturas dos blocos patrocinados em Real time e com um olhar exclusivo dos backstages dos blocos e câmeras exclusivas dentro das pipocas. E o resultado foi mais 31 milhões de alcance no Kwai e 4,5 milhões de alcance no Instagram.
Em sua cartela de portais e produtores de conteúdo estão o Clube Glória, Pagode por Elas, Mais Brasil, Negritude Enjoada, Wakanda Gossip, AUR, Share e o Laboratório de Vivências Periféricas. E algumas marcas que confiaram na forma da Brasis de construir conteúdo foram a AMBEV, Seda, Devassa, Afropunk, Netflix, Kwai, O Boticário e Maybelline.