A única coisa que não devemos desobedecer é a nossa consciência. É com essa afirmação que quero trazer, hoje, questionamentos e insights que tive nos últimos dias depois de encontrar o podcast Desobediência Produtiva, do jornalista Ivan Moré e também já tinha ouvido um bocado sobre o termo com a agilista Maíra Blasi.
Pelo senso comum, desobediência é sinônimo de infração e tem conotação negativa aos olhos mais superficiais. Mas, você sabia que etimologicamente essa palavra significa não escutar com atenção? O que consequentemente significa não estar alinhado com o pensamento vigente, o que é magnificamente exemplificado neste vídeo do MIT.
E tudo, TUDO, começa com questionamento. Uma mente voltada sistematicamente para o estado de questionamento, focada em um negócio ou time eleva a excelência e, mais do que isso, amplia as possibilidades de criação e realização, escancarando as portas para a inovação.
A questão aqui não é desobedecer pura e simplesmente. Como quebrar uma cláusula contratual ou uma regra de conduta. Mas, sim analisar o contexto e questionar o cenário visando um impacto positivo e de aprendizagem ou reaprendizagem. Quer um exemplo? Como você acha que nasceu o casual day em empresas formais? Bingo! Algum desobediente mostrou aos superiores que pelo menos um dia da semana era ok trabalhar de bermuda. Outro exemplo? Sabe aquela história de “cliente tem sempre razão”? Bobagem! Aqui na INSANE, por exemplo, o desafio e o contraponto são posicionamentos comuns em nossa co-criação com os clientes. Sabe por quê? Porque confiamos em nossas habilidades e acreditamos nos impactos positivos que estamos criando nos negócios deles.
E aí? Tá passada? Vamos conversar mais sobre o tema. Me dá um oi lá nas minhas redes sociais =)