Por Carolina Mendes
Laboratórios farmacêuticos, operadores logísticos e transportadoras se reuniram nos dias 5 e 6 de dezembro, em São Paulo, no Fórum de Cadeia Fria realizado pela Associação Nacional de Farmacêuticos Atuantes em Logística (ANFARLOG) para discutir atualizações na cadeia do frio. O Grupo Polar, foi patrocinador diamante do evento, e apresentou novas tecnologias para o segmento.
Hoje o principal desafio da distribuição de produtos refrigerados é o alto custo logístico. Márcia Preda, gerente sênior de serviços técnicos da Eli Lilly do Brasil, disse que o Grupo Polar foi o primeiro a pensar em soluções que diminuíssem esse alto custo. “Primeiro com o conceito da manta térmica e agora com o desenvolvimento do PCM. Esses dois itens de inovação fazem toda a diferença.”
O farmacêutico bioquímico e diretor de operações do Grupo Polar, Ricardo Miranda, ressalta que a principal vantagem do PCM (Phase Change Materials) com relação aos outros “gelos” é que ele possui um ponto de fusão quase constante dentro da faixa de temperatura requerida pelos medicamentos, não em forma de rampa como nos outros gelos. “O PCM é uma tendência que existe há alguns anos fora do Brasil, e visando acompanhar as normas internacionais, a Polar desenvolveu as melhores alternativas para atender os requerimentos regulatórios com a mais alta tecnologia. A combinação dos três principais componentes: isolamento, refrigeração e monitoramento, propicia maior segurança para as empresas por manterem a faixa ideal de temperatura por muito mais tempo e praticamente eliminar o risco de excursões de temperatura.” explica o diretor.
O principal desafio na cadeia fria para 2019 segundo Lucimeire Sola, supervisora de qualidade, Consumer and Life Sciences Brasil, da DHL Supply Chain, é que muitos laboratórios hoje buscam uma solução passiva de cadeia fria com baixo custo e isso no Brasil não é algo 100% acessível. “As empresas que oferecem novas tecnologias estão se aprimorando cada vez mais para conseguir atender o mercado nacional, o lançamento do PCM nacional go green é uma excelente solução. Outro desafio para o próximo ano é adequar o investimento em sistemas de transporte que atendam o range de processo desses produtos biológicos”, finaliza Sola.