Quando se pensa nos conceitos moderno e tradicional, a resposta que vem à cabeça soa simples: o primeiro é novo e o segundo é mais antigo, clássico, retrô. É como colocar um celular de última geração e uma máquina de datilografar lado a lado. Porém, nem tudo é só o que parece. O velho e o novo podem ser interpretados de diferentes formas em um cenário mesclado e equilibrado. No contexto da arquitetura, os conceitos tornam-se totalmente subjetivos, de acordo com a forma de compreender de cada pessoa mas ainda assim, podem se complementar.
Apesar do nome “tradicional” remeter a algo antigo, a arquitetura que leva este nome é o estilo mais conhecido nos dias de hoje. Ele pode até ser identificado com a arquitetura de antigamente, por ter características atemporais, com linhas e imagens peculiares e cores vibrantes. Há quem diga que as formas elaboradas e adornos meramente estéticos da arquitetura tradicional são considerados superficiais. Porém, ainda hoje, mesmo com a arquitetura moderna e a contemporânea em alta, a arquitetura tradicional é amplamente utilizada, pois remete à elegância e grandiosidade que regia os séculos XVIII e XIX.
Já o conceito da arquitetura moderna se define como um estilo que surgiu no século XX e foi batizado com este nome porque surgiu junto ao movimento modernista, que visava romper com a arte clássica e conservadora do século XIX. No entanto, pode ser considerada “moderna” uma construção de 1950, e não uma de 2018. O que caracteriza uma obra como moderna, na verdade, é a forma minimalista com linhas simples e que utiliza materiais como metal, concreto e vidro em seus aspectos mais originais, ressaltando sua identidade.
Inovar, sim, mas sem perder a essência e o equilíbrio
Diferenciar os dois estilos arquitetônicos não é uma tarefa simples porque depende de uma série de fatores. Na arquitetura quem fala mais alto é o olhar e a interpretação da obra, bem como o gosto visual. É como no paladar: diferentes pessoas apreciam um mesmo sabor de forma diferente.
Essa diferença torna-se ainda mais sutil quando se mistura estilos. Em algumas obras, existe uma mescla, ou seja, um equilíbrio entre as duas arquiteturas para não tornar algo muito exagerado.
As diferenças
Na arquitetura tradicional estão os detalhes e a sofisticação dos objetos, que normalmente são adequados ao estilo de vida de quem passa um bom tempo dentro daquele ambiente. É possível visualizar muito da essência da arquitetura tradicional em cidades como Ouro Preto (MG), Salvador (BA) e em pequenas cidades no sul do país, onde se caracterizam com cores fortes e utilização de telhados inclinados. Os americanos também preferem es suas moradias o estilo tradicional nas residências, com casas em forma de chalés e varandas com pilares arredondados.
Já no estilo moderno, a decoração é mais clean, com cores neutras, utilizando poucos elementos dentro do espaço e caracterizada também com espaços abertos, o mínimo de divisões. Um dos maiores ícones da arquitetura moderna é a Villa Savoye, uma casa projetada na França pelo arquiteto franco-suíço Charles-Edouard Jeanneret-Gris, vulgo Le Corbusier, em 1928.
Por esses e outros motivos que tanto a arquitetura tradicional como moderna continuam conquistando muitos e muitos admiradores. No final das contas, o carinho, a entrega e a satisfação de tirar uma planta do papel é muito maior do que qualquer nomenclatura que se queira classificar. Assim, com esse misto de velho e novo, é que a BUENO por meio da arquitetura cenográfica, dá vida, movimento e conceito aos projetos.
Sobre a BUENO Arquitetura Cenográfica
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